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Esportivo

Qual a importância da recuperação da frequência cardíaca após exercício?

porGabriela Melo 14 de December de 202323 de January de 2024

Provavelmente você já passou por uma situação na qual estava se exercitando e o coração parecia que estava na boca ou até mesmo fez um exercício e só depois que terminou sentiu aumento da sua frequência cardíaca, certo?

Esses sintomas já foram estudados e tem explicação científica, por isso, nesse texto abordamos a relação do Sistema Nervoso Autônomo com o exercício e como a recuperação da frequência cardíaca pode ser uma das formas de avaliar a retomada ao equilíbrio.

Como é a divisão anatômica do Sistema Nervoso Central?

O Sistema Nervoso Central é responsável por receber e transmitir informações para todo o organismo.

Ele tem 2 funções centrais:

  • Integração do ser vivo com o ambiente;
  • integração interna do próprio organismo (homeostase)

Anatomicamente ele é dividido em 2 partes:

  • SNC (Sistema Nervoso Central)
  • SNP (Sistema Nervoso Periférico)

Cada um desses sistemas tem componentes que serão responsáveis por ações específicas. Observe, na imagem abaixo a divisão:

Obviamente é um sistema complexo e cada componente tem sua função muito bem definida. Nesse texto, focaremos no Sistema Nervoso Autônomo que atua dentro do Sistema Nervoso Periférico.

O que é o Sistema Nervoso Periférico?

O Sistema Nervoso Periférico (SNP) tem a função de ligar o SNC aos órgãos do corpo e fazer o transporte de informações, nele encontramos nervos e gânglios nervosos.

Imagem retirada do Google

De acordo com a atuação, o SNP subdivide-se em Sistema Nervoso Somático e Sistema Nervoso Autônomo, que é o que falaremos hoje.

O que é o sistema nervoso autônomo?

Podemos entender todo o Sistema Nervoso Central como uma engrenagem e, por isso, entende-se que o sistema nervoso autônomo atua de modo integrado com o sistema nervoso central.

Ele atua sob a musculatura lisa e cardíaca sendo responsável por ações involuntárias, ou seja, controle de atividades de independem da nossa vontade. Por exemplo: atividades realizadas pelos órgãos internos.

Sua função é regular as atividades orgânicas, garantindo a homeostase do organismo. E, quando em desarmonia, apresenta relação com diversas doenças cardiovasculares.

Ele apresenta duas subdivisões que ocorrem de maneira equilibrada quando nos referimos a indivíduos saudáveis:

  • Sistema Nervoso Simpático: estimula o funcionamento dos órgãos; é formado pelos nervos espinhais da região torácica e lombar da medula.
    Os principais neurotransmissores liberados são a noradrenalina e a adrenalina.
  • Sistema Nervoso Parassimpático que inibe o funcionamento dos órgãos; é formado pelos nervos cranianos e espinhais das extremidades da medula.
    O principal neurotransmissor liberado é a acetilcolina.

Sistema Nervoso Autônomo e a prática de exercício

Tendo em vista os conceitos apresentados previamente, agora vamos entender como é a relação do Sistema Nervoso Autônomo com a prática de exercício.

Vamos analisar 2 cenários diferentes:

  • Indivíduo em repouso: tende-se a ter uma maior atuação do ramo parassimpático sob o coração, o que mantem a frequência cardíaca em níveis mais amenos.
  • Indivíduo praticando exercício físico: surgimento de importante demanda cardiovascular e surge a necessidade de alguns ajustes para voltar ao equilíbrio.

A combinação da diminuição da modulação parassimpática e aumento da modulação simpática realizam esse processo.

Observação: importante ressaltar que esses reajustes ocorrem em conjunto com outros mecanismos como o mecanorreflexo e metaborreflexo, por exemplo, sendo estes ativados por meio das movimentações musculares.

O que acontece quando começamos a nos movimentar?

As alças autonômicas, dentre outros mecanismos, modulam a resposta da frequência cardíaca em repouso e frente ao esforço. Ou seja, a medida que começamos a nos movimentar e que a intensidade do exercício aumenta a proporção de trabalho delas também mudam.

Em seguida, após a redução da intensidade e volta a calma, os ajustes também ocorrem, e nesse momento a alça parassimpática tem um grande papel logo após o término do exercício físico.

Como avaliar a volta ao equilíbrio pós exercício?

Uma das possibilidades de avaliação desse momento é por meio da recuperação da frequência cardíaca após o termino do exercício físico.

Essa medida apresenta relação com mortalidade e expressa o funcionamento da reentrada do ramo parassimpático após o termino do esforço.

A literatura demonstra alguns trabalhos que avaliaram a frequência cardíaca após o termino do exercício físico e aqueles que recuperam menos batimentos, apresentam maior risco de morte ao longo do tempo. Como realizar:

  1. Utilize um cardio frequencímetro;
  2. Anote a frequência cardíaca no primeiro minuto após o termino do exercício físico;
  3. Subtraia do valor final ao termino do exercício físico.
  4. Resultado: valor dos batimentos que diminuíram naquele minuto, quanto mais batimentos melhor.

Sendo assim, podemos observar que quanto mais rápido a frequência cardíaca volta aos valores basais, melhor é para saúde do indivíduo, o que em parte pode representar um bom ajuste autonômico frente a estímulos desafiadores ao organismo.

Para finalizar!

Quando utiliza-se a frequência cardíaca como medida de avaliação pós exercício é importante considerar idade, gênero, condições físicas, composição corporal e contexto geral do indivíduo. Toda vez que iniciamos um exercício existe uma movimentação dos nossos sistema e preparo para nos fornecer todas as funções vitais necessárias para executar a ação.

Lembrando que uma forma de melhorar o controle autonômico é realizar a prática de exercícios físicos regularmente.

REFERÊNCIAS

Arai, Y., Saul, J. P., Albrecht, P., Hartley, L. H., Lilly, L. S., Cohen, R. J., & Colucci, W. S. Modulation of cardiac autonomic activity during and immediately after exercise. American Journal of Physiology-Heart and Circulatory Physiology. 1989; 256(1), H132-H141

Cole CR, Blackstone EH, Pashkow FJ, Snader CE, Lauer MS. Heart rate recovery immediately after exercise as a predictor of mortality. New England Journal Medicine. 1999; 341: 1351-7.

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